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POLÍTICA

Impeachment: derrota de Moisés no segundo processo é dada como certa

A líder de governo, deputada Paulinha (PDT), disse minutos antes da sessão ordinária da Assembleia Legislativa de SC (Alesc) nesta terça-feira (20) que a decisão do Parlamento já foi tomada no âmbito do segundo processo de impeachment. Segundo ela, "não haverá surpresas, não haverá sobressaltos", disse. "O Parlamento, na medida em que abriu o primeiro impeachment, já definiu uma condenação ao governador, que não é definitiva. No meu juízo de valor, nós estamos dando um passo em falso porque já há mais que probidade de que o governador Moisés não tem culpa. Não tem um ato contra ele e contra Daniela como culpados", acrescentou.  

A votação está prevista para às 16 horas. Nos bastidores, o entendimento da Casa é de que o governador Carlos Moisés da Silva tenha menos votos do que no primeiro processo de impeachment. Naquela ocasião, houve seis votos contrários ao processo, quando são necessários 14."O Parlamento já tomou uma decisão política em relação ao governo pelo menos nesse momento. Mas é importante que se diga que os votos nessa fase não são definitivos", diz Paulinha. Segundo ela, os parlamentares, muitos deles, estão votando pela admissibilidade e não necessariamente pela cassação definitiva, o que será feito pelo tribunal misto de deputados e desembargadores. 

A partir disso, diz, se houver salvação, o Executivo poderá retomar o diálogo. "Os dois impeachments são descabidos, desproporcionais, mas neste momento o diálogo com o governo continua aberto. [...] Eu ando muito revoltada e envergonhada da postura do Parlamento. Estamos todos cotejados nisso, discutindo um impeachment injusto, por razões políticas, num momento em que todos nós deveríamos aplicar as nossas energias em favor do povo catarinense", acrescentou.(RCN Rede Catarinense de Notícias Adjori SC)

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